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A FORTE EXPANSÃO MUNDIAL DE ENERGIA RENOVÁVEL PROMETE CONTINUAR EM 2021

A intensidade do crescimento acelerado de energia renovável deve continuar em 2021, apesar do
contexto da Covid-19, os pontos de inflexão do ano de 2020 irão impulsionar o setor. O maior
mercado de energia solar e eólica é o chinês, país que se comprometeu a atingir a neutralidade de
carbono até 2060, está no caminho para aumentar as suas instalações no início do próximo plano
quinquenal. Já para alguns analistas, há previsões que o setor de energia dos EUA se aproxima do
pico do gás natural. Consequentemente, isso poderia acelerar a expansão contínua das instalações
de painéis solares.
No final do ano de 2020, o setor energético se recuperou e a China acrescentou 19 gigawatts de
energia solar total, com base nas projeções de dezembro entidades internacionais. Esse volume
corresponderia a um pouco mais da energia existente na Colômbia no final de 2019, de acordo com
a BloombergNEF. Entretanto, a principal associação de energia solar chinesa espera uma expansão
recorde do segmento nos próximos cinco anos, após o anúncio do presidente Xi Jinping em
setembro de que o país planeja zerar as emissões de carbono até 2060.
Embora a ensolarada Espanha tenha cerca de um terço da capacidade solar do líder da União
Européia (UE), a Alemanha, o crescimento do setor espanhol possivelmente será o dobro do ritmo
alemão nos próximos dois anos, de acordo com a BloombergNEF. Já que cerca de 40% da
eletricidade na UE no primeiro semestre de 2020 veio de fontes renováveis, em comparação com
34% de usinas que queimam combustíveis fósseis, segundo o grupo ambientalista Ember.
Na outra ponta está o Reino Unido que vai eliminar completamente o seu combustível poluente até
2025, já que uma parte cada vez maior de sua energia vem de parques eólicos. O primeiro-ministro
Boris Johnson também prometeu proibir novos carros movidos a gasolina até 2030 e gastar US$ 1
bilhão nesta década para capturar emissões de carbono de pelo menos dois polos industriais. O lado
positivo desse contexto é que as licitações para desenvolver projetos solares continuaram a bater
novos recordes. Dessa maneira, quando as finanças das empresas de energia estiverem em ordem,
a aposta é que a energia solar será a opção mais barata.
Fonte: Brasil Agro e ABSOLAR.

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