Dúvidas frequentes
O sistema fotovoltaico é instalado por meio de dois componentes: os módulos e o inversor. Os módulos são placas de captação da luz solar instaladas nos telhados residenciais, empresariais ou em localidades rurais. O inversor é o responsável por compatibilizar a energia gerada pelo sol com o sistema de fornecimento da distribuidora de energia elétrica da região. Este aparelho é ligado ao sistema de módulos instalados, e é encarregado por converter a energia gerada pelos módulos solares de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), que é a fonte energética utilizada no sistema elétrico das concessionárias.
A quantidade de painéis depende do tamanho da demanda energética do local. Para identificar a quantidade de painéis necessários e a potência adequada do sistema fotovoltaico, usa-se como base a conta de luz (consumo de energia elétrica), a área disponível para receber os módulos solares e a localização geográfica (os índices de irradiação solar variam de acordo com o local).
Isso depende de vários fatores como a potência do painel, local da instalação, orientação e inclinação do painel, temperatura, sombreamento, dentre outros. Um painel de 100 Wp no Brasil pode produzir em média um máximo entre 400 e 650 Wh por dia (ou entre 12 e 20 kWh por mês). Um painel de 200 Wp produzirá o dobro. Deve-se ainda considerar as perdas de energia, na ordem de 35% para sistemas com baterias e 20% em sistemas conectados à rede.
Sim. O efeito fotovoltaico que é interação entre o silício e a luz solar para gerar eletricidade não produz resíduos. Por isso, a energia solar fotovoltaica é considerada uma fonte de energia limpa e ecológica. Sabemos que a radiação solar é abundante e inesgotável na Terra, além de possuir enorme potencial de utilização. O silício, por sua vez, é considerado o segundo elemento mais encontrado na superfície terrestre, e pode ser reutilizado no final de seu ciclo de vida. Além disso, quanto mais se consegue aproveitar a radiação solar, menos combustível é queimado para gerar energia nas usinas termelétricas. Ou seja, é uma solução energética sustentável que evita a queima de combustíveis e consequentemente gases na atmosfera.