Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), há pelo menos 170 mil consumidores com geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil. Assim como, a cada ano, são adicionados mais de 1,9 milhão de novos consumidores cativos aos mercados das distribuidoras, comprovando que a energia solar no Brasil deve ser incentivada.
É possível citar um caso de sucesso mundial no desenvolvimento da geração distribuída solar fotovoltaica: o estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Na Califórnia, as regras que atualmente são aplicadas no Brasil para a geração distribuída de energia solar fotovoltaica foram usadas pelos californianos durante um período de 20 anos, entre 1996 a 2016. Isso permitiu que a geração distribuída atingisse uma participação de 5% do atendimento da demanda elétrica no estado californiano. Após esse patamar alcançado, as regras mudaram para um novo modelo com uma cobrança de 10,5% do valor da tarifa para a injeção de energia na rede elétrica da Califórnia.
Nesse caso de sucesso, através da geração distribuída da energia solar fotovoltaica, instalada pelos usuários em suas próprias casas e negócios, foi possível que grande parte da demanda local por energia fosse atendida. Além de minimizar impactos no sistema energético e custos que poderiam aumentar as tarifas de todos os californianos, a economia total foi de 2,6 bilhões de dólares para todos os consumidores, beneficiando toda sociedade da região.