O recém criado Conselho de Mineração do Bitcoin (BMC), realizou uma pesquisa com as principais empresas de mineração e outras áreas do mercado de criptomoedas, e divulgou os resultados do seu primeiro levantamento em meados de julho.
O levantamento apontou que 67% da energia consumida pelas empresas vêm de fontes renováveis, a pesquisa do BMC contou com a participação de um terço das empresas de mineração de bitcoin. Considerando todas as empresas do setor, a estimativa é que o consumo de energia limpa seja de 56%.
A média global de utilização de energia sustentável é de 20,7%, sendo ela proveniente da geração hídrica, solar, eólica, geotérmica e nuclear. Inclui-se também energias que utilizam combustíveis fósseis, mas compensam o impacto com a venda de carbonos.
Criado com o intuito de mostrar com transparência os dados sobre o uso de energias renováveis nas indústrias de bitcoin, o BMC também tenta provar que o consumo é bem mais baixo do que as pessoas imaginam. A pesquisa mostra que a rede Bitcoin consome apenas 189 TWh, equivalente a 0,1% do total de energia produzida e 0,4% do total de energia desperdiçada.
Participaram do levantamento apenas 32% das companhias. Apesar dos dados positivos, é questionável a metodologia do estudo, uma vez que as respostas foram voluntárias e auto-relatadas pelas próprias empresas responsáveis pelo poder computacional da rede Bitcoin. É improvável que o primeiro relato tenha efeitos práticos sobre o mercado de cripto ativos.